Você já ouviu a frase "A primeira vítima numa guerra é a verdade"? Esse ditado se torna especialmente evidente em conflitos assimétricos, onde a informação é utilizada como arma na guerra de narrativas.

Um exemplo recente é o ataque do Hamas a Israel, que gerou diferentes versões e uma verdadeira guerra de informações. Um episódio marcante que ilustra a destruição da verdade em conflitos foi a explosão de uma bomba no estacionamento de um hospital. O Hamas rapidamente divulgou a versão de que a bomba havia atingido diretamente o hospital, resultando em 500 mortos em apenas meia hora. Parte da imprensa, ávida por consumir essa "verdade" inflamada e muitas vezes antissemita, acabou divulgando essas informações sem apuração adequada.

No entanto, horas depois, Israel e os Estados Unidos desmentiram essa versão, mostrando provas e evidências que contradiziam a narrativa do Hamas. A BBC, uma fonte de credibilidade inquestionável, realizou uma matéria séria baseada nas informações divulgadas pelo governo israelense e americano, refutando definitivamente a versão inicial do Hamas. No entanto, essas informações não tiveram o mesmo impacto na opinião pública, especialmente naqueles que estão predispostos a acreditar em uma determinada visão política.

Isso nos leva a refletir sobre o papel da verdade em conflitos, especialmente em um contexto onde muitas redações estão recheadas de indivíduos com visões antissemitas. A verdade, quando não interessa a determinados grupos, muitas vezes é deixada de lado em prol da disseminação de mentiras e fake news.

No entanto, a primeira vítima da guerra é a verdade, independentemente do conflito em questão. Em um mundo onde as pessoas parecem buscar mais entretenimento do que informação séria, a verdade acaba ficando em segundo plano. Especialmente nas redes sociais, onde imperam a festa e a putaria, a busca por conteúdo sério e verdadeiro parece ser cada vez mais escassa.

As redações têm o dever de apresentar os fatos de maneira imparcial e honesta, deixando de lado suas visões políticas pessoais. Todos têm o direito de ter suas opiniões, sejam elas progressistas, de centro ou de direita, mas mentir jamais deveria ser uma opção. A desonestidade intelectual não pode ser tolerada.

No canal, buscamos apresentar os fatos de forma imparcial, para que você possa formar sua própria opinião. Não prometemos concordar com todos, mas sempre buscamos a honestidade. Se estivermos errados, estamos dispostos a corrigir e aprender com nossos erros. Não mentimos para você.

Em um mundo onde a verdade parece cada vez mais esquecida, é importante que cada um de nós faça sua parte para preservá-la. Não deixe que a destruição da verdade seja a primeira vítima em sua vida. O mundo precisa de pessoas que buscam a verdade e que lutam por ela.

Paulo Feres

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