A hipocrisia do ministro Silvio Almeida: A verdade sobre a postura antissemita do governo brasileiro
Se fosse possível resumir em uma só palavra a postura do ministro Silvio Almeida em relação ao recente ataque antissemita ocorrido na Bahia, seria hipocrisia. Com sua postura enviesada, Almeida revela a agenda de um governo que se diz defensor dos direitos humanos, mas que na prática só enxerga uma cor, um tipo de ser humano, um tipo de gente. Os demais brasileiros? Bem, esses que se explodam.
O contexto desse triste episódio é importante para compreendermos a gravidade da situação. Uma comerciante baiana, de ascendência judaica, foi alvo de um racismo inqualificável. O ataque foi puro, ignóbil e nojento, não havendo espaço para qualquer dúvida sobre a motivação antissemita.
No entanto, após mais de 24 horas de silêncio, Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos de uma agenda única do racismo estrutural, finalmente se manifesta. E sua nota é reveladora da postura hipócrita do governo. Em vez de se ater ao fato em questão, o ministro cria um mundo imaginário para trazer ao Brasil sua própria agenda.
Com uma notinha enviesada, o Ministério dos Direitos Humanos não somente condena o antissemitismo de forma hipócrita, mas também fala em islamofobia para atingir a vítima. Ora, a comerciante agredida é judia, não há qualquer indício de islamofobia nesse caso. A tentativa de relacionar o ataque a uma suposta islamofobia é desonesta e revela a verdadeira face do governo.
Essa postura identitária adotada pelo ministro Silvio Almeida é uma característica marcante da esquerda brasileira, especialmente acolhida pelo governo do PT. Essa esquerda identitária enxerga o mundo somente a partir de uma lente, e qualquer acontecimento é imediatamente utilizado como pretexto para trazer uma guerra racial ao Brasil, para discriminar aqueles que não estão de acordo com a agenda única.
É importante ressaltar que o racismo é um problema real e sério no Brasil. Famílias como a minha já sofreram racismo, meu pai, negro, enfrentou a discriminação. No entanto, é preciso ressaltar que não são esses indivíduos que adotam uma postura porca e suja que nos defendem. São pessoas que aproveitam da cor negra como pretexto para trazer conflitos raciais e perpetuar a divisão entre os brasileiros.
A luta contra o racismo deve ser uma causa de todos, sem exceção. Isso significa que é necessário combater todas as formas de preconceito e discriminação, independentemente da cor, religião ou origem das vítimas. A nota divulgada pelo Ministério dos Direitos Humanos apenas reforça a visão míope e enviesada de um governo que só se importa com a sua agenda suja.
É triste constatar que o antissemitismo ainda existe no Brasil. É ainda mais desolador perceber que aqueles que deveriam ser responsáveis por combater e condenar esse tipo de violência estão mais preocupados em promover sua própria agenda política. O caso da comerciante judia agredida na Bahia é um lembrete doloroso de que a luta contra o preconceito não deve ser ideologicamente seletiva, mas sim uma luta por um país mais justo para todos.
Apostar em uma política identitária que busca dividir os brasileiros em categorias é uma estratégia que, em vez de combater o racismo, apenas o alimenta. É preciso repudiar veementemente essa postura e lutar para que todas as formas de preconceito sejam condenadas e eliminadas da nossa sociedade.
Enquanto a hipocrisia do ministro Silvio Almeida e de um governo que se diz defensor dos direitos humanos persistirem, a verdadeira luta contra o racismo e o antissemitismo seguirá sendo negligenciada. É importante que todos os brasileiros estejam atentos a essa realidade e se unam na busca por um país mais igualitário e justo para todos. Juntos, podemos superar as divisões causadas pela hipocrisia e construir um futuro melhor.
Paulo Feres
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