No dia 19 de abril, o ativista político russo Alexei Navalny morreu na prisão, após ter sido colocado lá arbitrariamente por se opor ao líder autoritário Vladimir Putin. Essa trágica situação se repete de forma assustadora na Rússia: toda pessoa que se opõe ao ditador Putin, ou que sequer cogita se candidatar à presidência da República para concorrer com ele, acaba morrendo de maneiras misteriosas.

Navalny é apenas mais um nome em uma lista que inclui jornalistas, ativistas e até mesmo políticos que foram mortos por supostos acidentes, suicídios ou em prisões nas regiões mais remotas da Rússia, como o Ártico e a Sibéria. O país, que já foi governado por czares e passou pelo regime totalitário soviético, nunca conheceu uma verdadeira democracia e é governado por um regime autoritário que está totalmente desconectado dos valores das democracias liberais, mas sincronizado com a tradição russa.

Por mais que as democracias liberais sejam muito contestadas nos dias de hoje, é importante questionar: qual é a alternativa? Apesar de suas falhas, a democracia liberal é o sistema político que ainda oferece mais liberdade e garantias aos cidadãos. No caso do Brasil, por exemplo, a democracia pode ser considerada desfuncional em muitos aspectos, mas ainda caminha, mesmo que cambaleante. Uma ditadura ou um regime autocrático não é uma opção viável para quem valoriza a liberdade e a justiça.

Defender uma democracia liberal comprometida com a sustentabilidade e o combate à corrupção é uma escolha consciente, mesmo diante de suas imperfeições. Regimes autoritários, totalitários ou fundamentalistas só trazem opressão e retrocesso, e devem ser rejeitados. É importante que lutemos por uma democracia que seja verdadeiramente inclusiva, transparente e responsável.

Enquanto navegamos por um mundo cada vez mais complexo, é necessário olhar para além das fronteiras e nos informarmos sobre o que está acontecendo em outros países, como a Rússia. A morte de Alexei Navalny é uma triste lembrança de que a luta pela democracia é uma batalha constante, que não se restringe a um único país. A solidariedade global é fundamental, e todos devemos estar atentos e dispostos a agir em defesa dos direitos humanos e da justiça.

 É necessário que o sistema político seja constantemente questionado e aprimorado para que possamos garantir a liberdade e a justiça para todos os cidadãos.

Ficar informado e engajado é essencial para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária. Acompanhar fontes de informação confiáveis e atentas às questões políticas e sociais é uma forma de se envolver nesse processo. Por isso, é importante buscar diferentes perspectivas e vozes diversas, como as oferecidas por canais independentes e mídias alternativas.

O Canal Contraponto, por exemplo, oferece análises políticas e sociais sob uma ótica crítica e bastante informada. Com uma média de nove vídeos diários, o canal proporciona uma visão mais completa e profunda dos acontecimentos políticos, sempre trazendo temas relevantes para a discussão.

Em um mundo em constante mutação, é fundamental estarmos informados e engajados. Conhecer a realidade de outros países, como a Rússia, nos ajuda a valorizar os direitos que desfrutamos em nossas democracias liberais e a perceber a importância de lutar pela garantia desses direitos para todos. Juntos, podemos construir um futuro mais justo e democrático.

Paulo Feres

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