Nos últimos anos, temos sido testemunhas de uma preocupante cumplicidade entre o antissemitismo islâmico e a extrema-esquerda. Essa relação perigosa, que tem se fortalecido principalmente na França e em outros lugares ao redor do mundo, vem se manifestando de forma clara nas redes sociais e nos noticiários. É inegável que a extrema-esquerda abraçou o antissemitismo, o que nos faz refletir sobre as consequências desse alinhamento ideológico.

Na França, essa aliança tem se mostrado explícita e preocupante. A extrema-esquerda tem adotado discursos e posturas que corroboram com ideias antissemitas, alimentando um clima de intolerância e ódio. No entanto, o Brasil também não está imune a essa conjunção da extrema-esquerda com o antissemitismo. O Partido da Causa Operária (PCO), por exemplo, é um partido oficial no Brasil e possui fortes ligações com essa ideologia perigosa.

Mas o que tem impulsionado esse fenômeno? Por que tantos indivíduos, principalmente na geração que nasceu no século XXI, parecem estar ignorando as lições do passado, como o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial? Talvez falte conhecimento histórico, falta de acesso a informações ou negligência por parte dos sistemas educacionais. Independentemente das causas, é essencial que a sociedade como um todo desperte para o perigo do antissemitismo e tome medidas enérgicas para combatê-lo.

A barbárie que acompanha o antissemitismo, se não contida, pode tornar o mundo um lugar extremamente difícil de se viver. Com radicais proliferando-se em diferentes partes do globo, assistindo à ascensão da barbárie, é impossível imaginar uma convivência harmoniosa em uma sociedade marcada pelo extremismo. Os radicais, tanto da extrema-esquerda como de outras vertentes, não aceitam outras ideias e não hesitam em promover incivilidade e violência para propagar seus ideais extremistas.

É exatamente nesse solo fértil para o radicalismo que o antissemitismo tem encontrado espaço na extrema-esquerda. Esses extremismos se complementam, alimentando-se mutuamente e se fortalecendo em suas demonstrações de intolerância e violência. O apoio a grupos terroristas ao redor do mundo é apenas uma das manifestações dessa cumplicidade. O antissemitismo e a intolerância caminham lado a lado, e as consequências disso são extremamente preocupantes.

É importante ressaltar, no entanto, que o antissemitismo não é exclusivo da extrema-esquerda ou do islã. Existem outros grupos e ideologias que também propagam o ódio contra os judeus. A luta contra o antissemitismo deve ser uma causa comum a todos os setores da sociedade, independentemente de suas posições políticas ou crenças religiosas.

No Brasil, felizmente, a convivência entre judeus, árabes, negros e brancos sempre foi pacífica. No entanto, o radicalismo que tem se espalhado pelo mundo parece ter encontrado espaço também em nossa sociedade. Essa é uma tendência preocupante, que deve ser combatida com veemência para garantir a manutenção de uma sociedade baseada no respeito mútuo e na tolerância.

Devemos condenar qualquer forma de radicalismo e de intolerância, promovendo um ambiente de respeito e compreensão mútua. Somente dessa forma poderemos evoluir como pessoas, como sociedade e garantir um futuro mais promissor para as próximas gerações. O respeito às diferenças e o combate a qualquer forma de discriminação são fundamentais para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

A perigosa relação entre o antissemitismo islâmico e a extrema-esquerda é um fenômeno preocupante que deve ser enfrentado e combatido por todos. A barbárie que acompanha essas ideologias extremistas pode ter consequências desastrosas e tornar o mundo um lugar difícil de se viver. É hora de despertarmos para essa realidade e adotarmos posturas firmes de combate ao antissemitismo e a qualquer forma de intolerância.

Paulo Feres

ACOMPANHE OS ARTIGOS NO BLOG DO SITE

 www.coronelferes.com.br