A SINALIZAÇÃO DOS PLACARES DOS JULGAMENTOS DOS ATOS DO DIA 8 NOS INDICAM PENAS DURAS
O julgamento dos atos que ocorreram no dia 8 e os dois primeiros votos são de extrema importância e trazem fortes simbolismos. Normalmente, já se espera o desfecho desses atos, com a exclusão do voto do presidente e uma votação em torno de 8 a 2 ou 9 a 1. O relator, Moraes, já deu o primeiro veredicto, resultando em uma sentença de 17 anos de prisão. É impressionante pensar que um “bucha de canhão” pode ser condenado a tanto tempo de reclusão. Contudo, esse resultado já era bastante previsível, afinal, todos já esperavam essa atitude do Moraes.
Mas foi o segundo voto, dado pelo ministro Nunes indicado pelo presidente Bolsonaro, que trouxe surpresa. O ministro Nunes absolveu o acusado, gerando assim uma situação de um voto pela condenação e um voto pela absolvição. Essa decisão jurídica será julgada por outras instâncias, porém o veredicto de absolvição já alimenta a rede bolsonarista, trazendo um ar de legalidade ao não cumprimento do devido processo legal.
É válido ressaltar que a defesa teve muitas dificuldades para acessar os autos e compreender as acusações. Infelizmente, no Brasil, se você não é um amigo, acaba sendo tratado de forma desigual perante a Justiça. O primeiro julgamento trouxe uma ideia confusa do possível tempo de prisão que essa série de pessoas possa enfrentar. No entanto, fica claro que muitos anos de reclusão podem ser esperados pelos delinquentes.
No entanto, vale a pena frisar, a você, inscrito no canal, que não vale a pena agir por políticos. Eles possuem uma enorme influência, mas é preciso manter a frieza diante de suas ações e não cometer atos ilícitos por causa deles. Não se deixe levar pelas emoções e pense sempre de forma racional antes de agir.
Esse julgamento traz apenas um vislumbre do futuro dessa série de acusados, e ainda há muitos desdobramentos a serem observados. Acompanhar o desenrolar desses eventos é importante para entender melhor o sistema judiciário e o impacto que as decisões podem ter na sociedade.
Paulo Feres
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