A violência contra a liberdade de expressão é uma triste realidade que vem assolando os geradores de conteúdo atualmente.

E o pior de tudo, essa violência parte do próprio Estado brasileiro. É alarmante como nesse cenário atual, o direito de se expressar vem sendo duramente cerceado, limitando a atuação de quem deseja informar, criar e compartilhar seu trabalho.

Um exemplo emblemático dessa violência é o caso do monark, o qual tem enfrentado diversas dificuldades para exercer sua atividade profissional. Alexandre de Moraes, conhecido como Xandão, tomou medidas extremas, como bloquear as contas bancárias do monark no Nubank, impossibilitando o recebimento dos rendimentos e prejudicando até mesmo os funcionários que dependem desses pagamentos.

É preciso questionar: qual é o perigo que o monark representa para a democracia? Mesmo que não concordemos com todas as suas opiniões, é inadmissível que o direito de trabalhar ou se expressar seja criminalizado.

Mas parece que o Estado não entende o que está fazendo, e essa situação é lamentável. Infelizmente, essa violência contra a liberdade de expressão não é um caso isolado.

Desde 2018, a liberdade de expressão no Brasil tem sido comprometida de forma alarmante. As redes sociais, um espaço antes considerado livre para se expressar, agora são controladas pelos poderosos do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.

É triste constatar que o cidadão fica refém dessas instâncias de poder, sujeito a punições e cerceamentos por simplesmente expressar suas opiniões. É comum se perguntar se estamos cometendo algum crime ao falarmos o que pensamos, se a liberdade de expressão se tornou algo ilegal em nosso país.

E isso só mostra como a situação atual é ruim. Essa violência contra a liberdade de expressão precisa ser denunciada e cobrada, e para isso, é necessário que cada um faça a sua parte.

Os parlamentares, independentemente de suas posições políticas, devem se comprometer a proteger os cidadãos brasileiros contra essas injustiças. É papel do Congresso Nacional fiscalizar, e é necessário que cobrem ação efetiva quando se trata de violências cometidas contra o povo.

É importante destacar que essa denúncia não se trata de defender políticos de qualquer espectro ideológico. Não se trata de passar a mão na cabeça de quem cometeu ilicitudes. O que se pede é que as punições se dêem dentro da lei, seguindo o devido processo legal. É o mínimo a ser feito para preservar a democracia e garantir que todos os cidadãos tenham seu direito à liberdade de expressão respeitado.

Diante dessa situação alarmante, está mais difícil do que nunca opinar nas redes sociais. A liberdade de expressão, um dos pilares fundamentais de qualquer sociedade democrática, encontra-se gravemente ameaçada. É triste percebermos que a voz do povo está sempre nas mãos dos poderosos, e que o ativismo judicial se tornou rotina.

Agora, mais do que nunca, é necessário que cada um se posicione e cobre ações efetivas para proteção dos direitos dos cidadãos. É necessário que os parlamentares, principalmente aqueles envolvidos com o Centrão, que tem grande influência política, atuem de forma a diminuir as violências cometidas contra o povo, protegendo aqueles que pagam seus salários.

Ao mesmo tempo, é importante que a população esteja atenta e engajada. Inscrever-se em canais de informação independentes, como o nosso, acionar o sininho para receber notificações, indicar para amigos e acompanhar de perto a cena política do país é uma forma de se manter informado e contribuir para a luta contra essa violência.

Não podemos deixar que a liberdade de expressão se torne um privilégio de poucos. É necessário que todos se unam e exijam o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos. Seja você de esquerda, de direita ou de centro, é importante se posicionar e cobrar uma atuação séria e efetiva dos parlamentares. Estamos em um momento crucial para a democracia brasileira.

É hora dos políticos eleitos de lavar a cara, arregaçar as mangas e trocar a cueca. Chega de choramingar ou de fazer pequenas edições de vídeos sem propósito. Precisamos de ações efetivas para combater esse ativismo judicial, que abusa do poder contra o cidadão. A hora é agora, e a sociedade está cobrando. Seja você um gerador de conteúdo, um legislador ou um cidadão comum, é hora de agir e exigir que nossos direitos sejam preservados.

O futuro da nossa democracia depende do esforço de cada um de nós. Vamos em frente e lutar por um país onde a liberdade de expressão seja valorizada e respeitada.

Paulo Feres

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