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Ação de racismo é arquivada por promotora que se comporta como militante política

PAULO SÉRGIO • 7 de janeiro de 2024


Ação de racismo é arquivada por promotora que se comporta como militante política



No caso recente envolvendo a assessora Marcelle Decothé, ligada à ministra do Buraco Negro, Aniele Franco, que cometeu injúria racial ao chamar os paulistas de "brancos safados", houve o arquivamento do processo pela promotora responsável. A atitude gerou questionamentos sobre a imparcialidade da promotora, que é acusada de ser militante política e ter baseado o arquivamento numa teoria controversa.


Promotora militante política e teoria do racismo estrutural

A promotora responsável pelo arquivamento do caso contra Marcelle Decothé é suspeita de ser militante política e ter praticado abuso de autoridade. Segundo críticos, a promotora utilizou a teoria do racismo estrutural, proposta por Silvio Almeida, Ministro dos direitos humanos, para justificar o arquivamento. Essa teoria sustenta que, devido à suposta dívida histórica da sociedade branca para com a negra, apenas os brancos podem ser acusados de cometer racismo, enquanto os negros são incapazes de praticá-lo.


A controvérsia envolvendo o racismo estrutural

A ideia do racismo estrutural é altamente controversa e divide opiniões. Segundo defensores, a teoria busca evidenciar as desigualdades estruturais e sociais que afetam negativamente a população negra, decorrentes de séculos de escravidão e discriminação racial. No entanto, críticos argumentam que a teoria ignora a individualidade de cada pessoa e pode promover uma visão negativa e generalizada sobre os brancos.


Os limites da lei de injúria racial

A lei brasileira considera a injúria racial como um tipo de racismo, no qual qualquer pessoa, independentemente de sua raça, pode ser acusada de cometer racismo ao proferir ofensas baseadas em cor, etnia, religião, origem ou qualquer outra condição. No entanto, a interpretação do racismo estrutural sugere que apenas os brancos podem cometer esse crime, levando a uma distorção da aplicação da lei.


Promotora ativista política e as consequências do arquivamento

A promotora responsável pelo arquivamento do caso de Marcelle Decothé se comporta como uma ativista política e utiliza seu cargo público para promover sua agenda. Além disso, críticos argumentam que este tipo de profissional atalha sua carreira no Ministério Público ao deixar de cumprir adequadamente seu papel como promotora, buscando apenas promoções baseadas em ideologia política quando sinaliza para determinados grupos como uma “virtuosa” da área.


A importância da imparcialidade no Ministério Público

O Ministério Público é uma instituição essencial para a defesa dos direitos individuais e coletivos da sociedade. É fundamental que seus membros atuem de forma imparcial, não deixando que sua ideologia política influencie suas decisões. Uma investigação imparcial e a aplicação justa da lei são essenciais para garantir a justiça e a equidade.


A necessidade de uma reforma administrativa

Os casos de ativismo judicial político e perseguição política por parte de funcionários públicos ressaltam a importância de uma reforma administrativa. Essa reforma deve buscar garantir que o poder estatal não seja utilizado para fins pessoais ou ideológicos, mas sim para o bem comum da sociedade. A transparência, a ética e a imparcialidade devem ser os pilares da administração pública.


O arquivamento do processo contra Marcelle Decothé pela promotora responsável, que se comporta como uma militante política, gerou polêmica e levantou questões sobre a imparcialidade do Ministério Público. A discussão em torno da teoria do racismo estrutural e sua aplicabilidade na lei brasileira também mostra a complexidade do tema do racismo. É essencial que as instituições públicas atuem de forma imparcial para garantir a aplicação justa da lei e a promoção da igualdade.



Paulo Feres

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