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Assistencialismo: O equilíbrio entre ajudar e criar dependência

PAULO SÉRGIO • 21 de novembro de 2023

Assistencialismo: O equilíbrio entre ajudar e criar dependência

 


O assistencialismo é um tema de extrema importância para ser discutido e compreendido. É fundamental que o Estado atue para auxiliar aqueles que não conseguem se sustentar sozinhos. No entanto, é crucial ter cuidado para não criar uma dependência excessiva.

 

Um exemplo disso é a situação na Argentina, onde cerca de 40% da população depende do assistencialismo estatal. Essa dependência em massa pode se tornar problemática, como temos observado no país vizinho.

 

No Brasil, também encontramos uma parte considerável da população dependente do assistencialismo, principalmente nos estados do Norte e do Nordeste. Em algumas regiões, há mais pessoas recebendo auxílio do governo do que trabalhando com carteira assinada. Esse dado alarmante é um sinal de alerta para o Estado, que pode cair na armadilha da dependência excessiva.

 

É imprescindível entender que o assistencialismo, se não for conduzido de forma correta, pode prejudicar o desenvolvimento social e econômico de um país. Ao mesmo tempo em que estas políticas ajudam a população mais vulnerável, elas podem gerar uma série de problemas a longo prazo caso não haja um trabalho efetivo para inserir essas pessoas no mercado formal de trabalho.

 

É importante ressaltar que essas políticas assistenciais são custeadas pelos impostos pagos pela população. No sistema previdenciário, por exemplo, os trabalhadores contribuem durante sua vida produtiva para sustentar as aposentadorias daqueles que já se aposentaram. No entanto, se a população está envelhecendo e há menos pessoas trabalhando para sustentar cada vez mais aposentados, a conta se torna cada vez mais difícil de fechar.

 

Essa conta já não fecha no Brasil, e a situação tende a piorar ao longo dos anos, uma vez que a população brasileira está envelhecendo. O problema não é apenas a questão demográfica, mas sim o fato de que as pessoas idosas estão vivendo cada vez mais tempo, o que aumenta o tempo de pagamento de aposentadorias.

 

Antigamente, uma pessoa de 60 anos era considerada muito velha. Hoje em dia, é comum vermos pessoas nessa idade com uma vida ativa e produtiva. Isso significa que elas ficarão aposentadas por mais tempo, o que torna ainda mais complexa a situação da previdência.

 

Diante desse cenário, é fundamental que cada indivíduo busque alternativas para complementar sua previdência. A previdência privada é uma opção viável para aqueles que não possuem recursos suficientes para garantir uma aposentadoria tranquila.

 

É importante se conscientizar de que o sistema previdenciário brasileiro enfrenta grandes desafios, e é apenas uma questão de tempo até que a população sinta o reflexo disso. Portanto, é necessário tomar medidas individuais para garantir uma aposentadoria estável no futuro.

 

O assistencialismo é uma ferramenta essencial para auxiliar aqueles que estão em situação de vulnerabilidade. No entanto, é preciso equilíbrio para evitar a dependência excessiva e criar mecanismos que permitam a reinserção dessas pessoas no mercado formal de trabalho. Além disso, é fundamental que cada indivíduo tome medidas para garantir sua própria estabilidade financeira no futuro, através de opções como a previdência privada.



Paulo Feres

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