O Brasil vem enfrentando um aumento preocupante nas denúncias de antissemitismo, que cresceram em dez vezes nos últimos tempos. Essa realidade vem sendo reforçada pelo flerte do país com grupos terroristas como o Hamas, sob o pretexto de defender o Estado Palestino. No entanto, é importante destacar que defender o Estado Palestino não significa alinhar-se às ideias do Hamas.

É imprescindível compreender que o Hamas não representa o Estado Palestino. Na verdade, acredita-se que a saída do Hamas de cena é crucial para que o Estado Palestino tenha uma verdadeira chance de se estabelecer. Mesmo assim, é possível perceber que há indivíduos no Brasil que apoiam abertamente o Hamas, propagando um antissemitismo explícito.

Basta abrir o Twitter ou os canais oficiais de alguns partidos políticos para se deparar com uma infinidade de declarações e postagens que apoiam essa barbárie cometida pelo Hamas. Essas denúncias que crescem exponencialmente no Brasil vão de encontro às declarações que o embaixador israelense fez recentemente, mesmo que tenha sido uma declaração polêmica e desfavorável à diplomacia.

É importante destacar que, se o Hamas está recrutando pessoas aqui no Brasil, é porque certamente há pessoas que os apoiam e ajudam de alguma forma. Essa é uma verdade nua e crua que não pode ser ignorada. Ao abrir o Twitter ou as comunicações oficiais de certos partidos políticos, é possível observar um manancial de pessoas defendendo e apoiando o antissemitismo, respaldando ações terroristas do Hamas.

Essa situação é tão preocupante que algumas pessoas afirmam que há uma gentalha no Brasil, uma ralé em condições de ser recrutada pelo Hamas. Embora alguns indivíduos tenham sido pegos, há motivos para crer que mais pessoas estão sendo recrutadas silenciosamente. O Hamas é uma organização profissional, altamente treinada e financiada, contando com cerca de 100 mil terroristas treinados globalmente, além de armamento, tecnologia e recursos financeiros.

É desolador perceber que o Brasil possui uma inteligência falha e incompetente nessa área. Falta investimento em drones, softwares e demais recursos para monitorar ameaças reais. No entanto, quando se trata de monitorar adversários políticos ou mesmo advogados, parece não faltar esforço. Essa falta de prioridade e ineficiência da inteligência brasileira coloca não apenas a comunidade judaica em risco, mas toda a população.

Infelizmente, o Brasil ainda carece de uma estrutura eficiente de combate ao terrorismo e extremismo, o que coloca a segurança nacional em xeque. É preciso investir em tecnologia, capacitação e recursos para garantir a proteção de todos os cidadãos e combater de forma efetiva qualquer forma de antissemitismo.

Diante de tantos acontecimentos alarmantes, é necessário que a sociedade brasileira se mantenha informada e atenta a essas questões. É importante buscar fontes confiáveis, acompanhar notícias e se engajar em debates construtivos. Somente assim poderemos construir um país mais seguro, inclusivo e livre de preconceitos.

Paulo Feres

ACOMPANHE OS ARTIGOS NO BLOG DO SITE

 www.coronelferes.com.br