O depoimento de Bolsonaro à Polícia Federal tem se tornado cada vez mais comum nos últimos tempos. No entanto, a imprensa tem dado menos atenção a esse assunto em meio à guerra política que estamos vivendo. Mas é importante registrarmos aqui para que você fique informado sobre os bastidores da cena política e possa formar sua opinião com diferentes perspectivas.

Uma mudança de estratégia. Antes de passar o governo, Bolsonaro costumava se apresentar como alguém limpo, que não tinha medo da verdade. Mas as coisas mudaram. Nos últimos depoimentos, o presidente entra calado e sai ainda mais calado, sem dizer uma palavra. Esse comportamento levanta questionamentos: por que ele ficou em silêncio?

A falta de confiança. A frase "quem não deve, não teme" já foi muito usada, principalmente pela base bolsonarista. Mas parece que agora a situação mudou. Ao se recusar a falar, Bolsonaro deixa claro que se abrir a boca, ele se complica ainda mais. Isso indica que ele tem receios quanto ao que pode ser revelado em suas declarações.

A verdade que não pode ser dita. Bolsonaro parece estar preso em uma armadilha. Se ele falar, pode afundar ainda mais. Talvez a verdade não possa ser dita, porque, se for, tudo pode ruir ao seu redor. Portanto, ele prefere o silêncio, mesmo que isso gere desconfianças e críticas.

A transformação. A mudança é evidente. O presidente, que costumava ser um "machão", agora é um silencioso. Ele não fala nada, pois sabe que suas palavras podem ser usadas contra ele. É uma situação intrigante, que mostra como a vida e a política podem mudar de forma inesperada.

Depoimentos silenciosos. Em seu mais recente depoimento à PF, Bolsonaro foi interrogado sobre diversos assuntos, incluindo a minuta do golpe. Mas, como sempre, ele não disse uma palavra. É uma situação moribunda, na qual o silêncio prevalece. Esse comportamento tem sido recorrente, e a imprensa tem deixado de cobrir, já que o presidente entra mudo e sai calado, e a polícia apenas coleta informações, sem obter respostas.

A estratégia dos delegados e os indícios de culpabilidade. Essa situação pode ser vantajosa para os delegados, que podem formar suas próprias opiniões sem levar em consideração os depoimentos vazios de Bolsonaro. A fase do leão passou, agora é a vez da polícia. A rotina tem sido essa, e provavelmente continuará assim nos próximos meses.

Os depoimentos silenciosos de Bolsonaro são apenas mais uma moedinha no cofrinho. Durante a enxurrada de investigações, cada inquérito é uma pequena moeda que vai enchendo o cofrinho aos poucos. E, um dia, todas essas moedas serão levadas ao tribunal, se transformarão em processos e serão julgadas. Esse é o rumo que as coisas estão tomando.

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Encerrando essa análise, queremos agradecer a todos que nos acompanham, e desejamos um forte abraço a todos.

Paulo Feres

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