Ao longo de muitos anos, a política vem sendo vista como uma espécie de torcida organizada, onde as pessoas defendem seus líderes com unhas e dentes, mesmo quando os fatos não os favorecem.

Sendo assim, é importante desconstruir essa cultura de idolatria política e incentivar a formação de opiniões pessoais baseadas em fatos e análises imparciais.

Muitas vezes, a mídia é vista como uma espécie de detentora da verdade absoluta, e as pessoas acabam se tornando reféns de opiniões vindas de terceiros. No entanto, é preciso que cada indivíduo busque informações em fontes diversas, e que seja capaz de analisar os fatos sob diferentes ângulos, sem se prender a interesses pessoais ou partidários.

A honestidade intelectual é primordial para a formação de opinião, pois é a partir dela que se torna possível analisar os fatos e fazer julgamentos justos. Nesse sentido, é fundamental que se evite a idolatria política, uma vez que isso leva a uma cegueira diante dos fatos e impede que se veja a realidade de forma objetiva.

O caso do inquérito da Polícia Federal em relação às joias é um exemplo de como é importante aguardar a conclusão das investigações antes de formar opiniões precipitadas.

A partir dos resultados do inquérito, pode-se ter uma análise mais embasada e justa dos fatos, e se evitar o julgamento baseado em interesses pessoais ou partidários.

Em resumo, é essencial que cada indivíduo seja crítico e desconfiado em relação à política e aos políticos, e que busque formar opiniões baseadas em fatos e análises imparciais.

A idolatria política deve ser evitada, assim como a terceirização da opinião, para que se possa ter uma sociedade mais justa e democrática.

Paulo Feres