A ligação suspeita da deputada do PSD, Lucinha, com a milícia chamou a atenção da justiça, que decidiu afastá-la do partido. As milícias são grupos criminosos que atuam em diversos estados do Brasil, exercendo controle territorial e praticando uma série de crimes, como extorsão, tráfico de drogas e homicídios.

A relação entre o crime organizado e a política é um tema que gera muita controvérsia e especulação. Alguns acreditam que foi o crime organizado que tomou conta das instituições políticas, enquanto outros afirmam que foi a política que cooptou o crime organizado. Essa promiscuidade entre as relações políticas e bandidas é um problema que está presente em todo o país.

É notável que as ligações entre as milícias e a extrema direita e com políticos do centrão enquanto o PCC e Comando Vermelho são mais ligados com partidos de extrema esquerda e ONGs ligadas a eles. Embora não haja provas concretas dessa relação, as pautas, relacionamentos e até mesmo vídeos vazados sugerem uma ligação promíscua. Além disso, é importante destacar que muitos milicianos são ex-policiais, o que reforça essa relação com a extrema direita.

No entanto, é preocupante como a polarização política influencia a forma como enxergamos esses problemas. A extrema esquerda tende a relativizar o crime de tráfico de drogas, tratando os traficantes como vítimas da sociedade, enquanto a extrema direita passa um pano para as milícias, tratando seus crimes violentos de forma complacente.

Essa polarização do crime/política acaba resultando na criação de um ambiente favorável para o crime organizado. Enquanto parte do país aplaude e trabalha indiretamente em favor desses grupos, todos nós estamos sujeitos às consequências dessa violência. É essencial que a justiça e a polícia federal atuem de forma efetiva para combater essas relações promíscuas e garantir que a lei seja aplicada de forma justa e imparcial.

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Paulo Feres

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