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Netanyahu defende Israel contra ação de genocídio e ressalta o compromisso com o direito internacional

PAULO SÉRGIO • 25 de fevereiro de 2024

Netanyahu defende Israel contra ação de genocídio e ressalta o compromisso com o direito internacional



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conhecido como Bibi, reagiu publicamente ao tribunal de Haia, onde a África do Sul ingressou com uma ação de genocídio contra Israel, e Brasil também se juntou a essa iniciativa. Neste artigo, exploraremos a defesa de Netanyahu ao seu país e povo, destacando o compromisso de Israel com o direito internacional. Além disso, abordaremos o contexto da barbárie cometida pelo Hamas e as pressões e ações antissemitas enfrentadas por Israel no mundo democrático e livre.


O compromisso inabalável de Israel com o direito internacional

Após a África do Sul ingressar com uma ação de genocídio contra Israel no tribunal de Haia, Netanyahu veio a público para defender veementemente o seu país e povo. Ele enfatizou que o compromisso de Israel com o direito internacional é inabalável. É importante ressaltar que Israel tem todo o direito de se defender após a barbárie cometida pelo Hamas. O primeiro-ministro argumenta que, apesar das pressões e ações antissemitas que estão surgindo, principalmente nas democracias liberais, Israel é uma democracia liberal e o antissemitismo não pode ser tolerado.


Antissemitismo nos regimes totalitários e fundamentalistas

Historicamente, regimes totalitários e fundamentalistas têm promovido o antissemitismo e buscado o fim do Estado de Israel. Netanyahu menciona Putin, Erdogan e a China comunista como exemplos de regimes autoritários que têm demonstrado animosidade em relação aos judeus. No entanto, ele também destaca que a China comunista, devido ao tamanho de sua população e ao seu objetivo de suplantar os Estados Unidos, precisa fazer comércio com o mundo livre. Isso coloca a China em uma posição delicada, equilibrando-se entre diferentes interesses.


Recomendações do tribunal de Haia

Netanyahu critica as recomendações do tribunal de Haia, que fazem as mesmas sugestões que o protocolo israelense já cumpre. Quando Israel realiza ataques a alvos terroristas que estão em áreas civis, o país toma todas as medidas possíveis para minimizar as baixas civis. O Exército israelense avisa com antecedência, envia folhetos e permite corredores humanitários para a população deixar o local. No entanto, o Hamas, grupo terrorista acolhido por alguns países, como o Irã, não segue nenhum protocolo. O Hamas usa escudos humanos, se esconde em hospitais e coloca suas bases próximo a escolas.


A importância de apoiar Israel no conflito contra o Hamas

A guerra travada entre Israel e o Hamas, embora tenha começado em uma área pequena, precisa do apoio maciço do mundo livre para ser encerrada rapidamente. A tendência é que, se o conflito se prolongar, se alastre como um barril de pólvora e possa levar a um descontrole generalizado. Essa situação poderia, inclusive, levar a uma terceira guerra mundial, segundo previsões de alguns analistas. Portanto, Netanyahu faz um apelo para que o mundo livre apoie Israel nesse confronto. Ele enfatiza que se trata de uma guerra civilizacional, entre o mundo livre e o mundo totalitário, entre a civilização e a barbárie.


A defesa veemente de Benjamin Netanyahu a Israel e seu povo, e o compromisso inabalável do país com o direito internacional, são pontos essenciais em sua resposta ao tribunal de Haia. O contexto da barbárie cometida pelo Hamas, juntamente com as pressões e ações antissemitas enfrentadas por Israel no mundo democrático, torna ainda mais urgente o apoio internacional a Israel nesse conflito. A situação atual é desafiadora, mas é fundamental que o mundo livre se una na luta contra a barbárie e em defesa dos valores de liberdade e democracia.



Paulo Feres

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