A CPMI, ou Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, tem sido palco de uma série de fiascos protagonizados pela direita.

Esses eventos têm deixado muitos envergonhados e expõem a falta de preparo dos parlamentares que se opõem ao PT.

Recentemente, durante as invasões ocorridas em 08 de setembro, o general Gonçalves Dias, que era chefe do GSI no governo Lula, estava presente e manipulou as imagens.

Documentos comprovam que ele não divulgou as imagens e chegou a adulterar algumas delas, além de suprimir itens do relatório de inteligência da ABIN.

Apesar de todas essas evidências documentadas e comprovadas, a CPMI não convocou o general Dias para prestar esclarecimentos. A

Apenas membros da oposição foram convocados, deixando claro que a comissão não tinha interesse em investigar o governo Lula. Isso só reforça a falta de preparo e a vergonha protagonizada pela direita, que não consegue fazer oposição de forma eficaz.

O senador Marcos Do Val foi outro exemplo desse despreparo e falta de atenção. Durante a votação, ele acabou votando contra o próprio requerimento que havia apresentado.

Esses erros em votações e a falta de habilidade para lidar com questões parlamentares estão se tornando comuns na direita.

A oposição, que deveria estar protegendo os interesses dos brasileiros, está mais preocupada em tirar o seu próprio traseiro do colo do Alexandre de Moraes, já que muitos parlamentares bolsonaristas pediram intervenção militar anteriormente e agora temem as consequências disso.

É importante ressaltar que a CPMI não estava destinada a produzir resultados efetivos desde o início. No entanto, poderia ter ao menos cumprido o papel mínimo de fazer uma oposição decente, investigando tanto Lula quanto o governo Bolsonaro. Mas, mais uma vez, a direita se mostrou fraca e despreparada, deixando claro que não tem oposição e apenas protagoniza vergonhas consecutivas.

Além disso, é preocupante ver que alguns indivíduos da oposição ao PT estão trabalhando para indicar o advogado Zanin ao Supremo Tribunal Federal.

Isso mostra que a direita está cada vez mais perdida e se afastando da sua verdadeira missão, que é fazer oposição ao PT.

Não podemos ter uma oposição efetiva com uma tropa tão desestruturada. Enquanto isso, o PT e outros partidos de esquerda seguem montando provas e levando ações ao TSE para caçar o juiz Moro.

Essa atuação conjunta do PT e do PL mostra o quão frágil é a oposição da direita.

Enquanto a classe média e a direita estão sofrendo, esses parlamentares trabalham junto ao PT, sem apresentar nenhuma proposta ou solução para o país.

É necessário que a direita se reorganize e abandone essa postura de passar pano para qualquer coisa que os políticos de sua preferência façam.

É preciso ter personalidade, decência e vergonha na cara para fazer uma oposição séria e representar as pessoas que votaram contra o PT nas últimas eleições.

Chega de lambe-saco, de aplaudir ações questionáveis e de proteger políticos corruptos.

O Brasil está à deriva e precisamos de uma oposição comprometida com os interesses do povo e com uma visão clara de país.

A CPMI do dia 8 foi mais um reflexo desse despreparo e falta de compromisso da direita.

Não se pode esperar nada de uma comissão que não apresentará resultados efetivos e nem mesmo convoca autoridades envolvidas nos atos do governo Lula.

É hora de deixar de lado os interesses individuais e pensar no bem do país. Chega de protagonizar fiascos e passar vergonha.

A direita precisa se unir e encontrar uma verdadeira liderança para enfrentar os desafios que o Brasil enfrenta atualmente.

O tempo de passar pano para políticos corruptos já passou, e é hora de buscar uma nova forma de fazer oposição.

Paulo Feres

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