O RELATÓRIO
O RELATÓRIO
O relatório do Ministério da Defesa para quem acompanha o noticiário político não teve nenhuma surpresa. Já havíamos escrito aqui que não haveria nada bombástico no tal relatório das urnas, o relatório das supostas fraudes, o relatório das inconsistências. Não, não teve nada.
Enquanto a direita ficar a gritar, a berrar aos quatro cantos e não organizar uma oposição objetiva, uma oposição efetiva, pragmática no Congresso Nacional corre o risco de evaporar-se.
Não teve nada de conclusivo no relatório que ajudasse a pauta das manifestações. Não apresentou, segundo o Ministério da Defesa - para nenhuma surpresa - nenhuma prova de fraude , o que há de concreto é a impossibilidade de auditoria das urnas, essa impossibilidade tem um único culpado: o CONGRESSO ( eleito pelo povo )que não aprovou o aprimoramento do sistema eleitoral.
Para quem que não sabe e a população de modo geral não sabe, o Ministério da Defesa é um Ministério político e o comando das Forças Armadas não, este não é um órgão político .Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. São esferas muito diferentes de poder. Nós que acompanhamos política sabemos diferenciar as várias instâncias de poder, mas o eleitor médio, o cidadão comum, o “ paisano”, não sabe. Ele acha que a mesma coisa e não é, o Ministério da Defesa é um órgão político e o comando das Forças Armadas - Exército, Marinha e aeronáutica – são órgãos do Estado Brasileiro, não se misturam com a vida política. Servem ao país, por isso e em função disso que o tal relatório sai do Ministério da Defesa.
Para os políticos, o relatório, não traz nenhuma surpresa, enquanto o da direita grita, o da oposição se articula para aprovar um rombo fiscal, criar Ministérios, dividir o poder com os reeleitos e eleitos no pleito de 22. Todos ,a imensa maioria, estão embaixo do sofá com medo do seu Moraes enquanto a censura, a ditadura da toga se consolida no país.
Não temos uma oposição efetiva, pragmática e objetiva no Congresso Nacional. E se continuar assim, pelo andar da carruagem não teremos uma oposição objetiva.
Estamos perdendo uma chance de ouro. A direita perde a chance de se organizar politicamente em torno de pautas, valores, lideranças e projetos no Congresso Nacional para se opor ao governo cleptomaníaco do PT.
Diz o ditado que quando o barco está afundando os ratos pulam para fora do navio. Foram centenas de parlamentares eleitos e reeleitos com a bandeira da direita. Não aparece uma única liderança para aglutinar o pensamento de direita e fazer uma oposição racional, pragmática e objetiva.
Podem não gostar do que eu escrevo, nem eu gosto, nenhum conservador liberal gosta de ver o cofre aberto com o beneplácito dos representantes do povo. Mas sou obrigado a constatar os fatos.
Abdicar o direito de pensar é impensável, abdicar o direito de se opor ao governo cleptomaníaco também é impensável. Fazer isso somente nas redes sociais é pedir para tomar fumo outra vez.
O relatório não nos traz surpresa e nos indica o único caminho possível na DEMOCRACIA, estabelecer suas bandeiras, valores e pautas no CONGRESSO NACIONAL
Santa Catarina 09 de novembro de 2022
Paulo Feres
Um compromisso permanente com a Democracia Liberal comprometida com a sustentabilidade e o combate a corrupção como indutores do desenvolvimento humano.
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