Os desafios enfrentados por Monark e Zambelli diante do poder do Alexandre de Moraes
PAULO SÉRGIO • 16 de julho de 2023
Os desafios enfrentados por Monark e Zambelli diante do poder do Alexandre de Moraes
Em meio a uma turbulenta disputa política e jurídica, dois nomes têm se destacado nas mãos do ministro Alexandre de Moraes: Monark e Zambelli.
Enquanto o primeiro é reconhecido como uma figura polêmica e libertária, a segunda enfrenta acusações de envolvimento com hacker e busca provar sua inocência.
Neste artigo, iremos analisar a situação de ambos os protagonistas, além de discutir as estratégias adotadas pelo bolsonarismo e suas consequências. Monak, o libertário que desafia Alexandre de Moraes. Monark é conhecido por ser um libertário e por bater de frente com Alexandre de Moraes. Enquanto muitos combatem os desmandos do STF dentro da legalidade, Monark chutou o balde e, em nome da liberdade de expressão que acredita, enfrentou o ministro. Sua atitude corajosa o coloca em uma posição em que pode ser admirado como herói ou taxado como um maluco suicida.
Apesar de suas convicções libertárias, Monarqk pode estar cometendo um erro ao acreditar que os bolsonaristas o apoiam verdadeiramente. Na realidade, eles apenas o usam para seus próprios interesses políticos, assim como fizeram com todos.
Enquanto o Monark continua a falar abertamente, o Ministro Alexandre o mantém banido da praça pública do Brasil, justamente por seu posicionamento libertário. Por outro lado, é importante ressaltar que Monark é o único no Brasil que enfrenta abertamente Alexandre de Moraes.
Sua luta solitária contrasta com as ações de outros que se dizem apoiadores, mas apenas contribuem para agravar sua situação.
Zambelli e o envolvimento com o hacker Walter Delgatti. Carla Zambelli, por sua vez, está envolvida em uma situação delicada pois contratou o hacker Walter Delgatti para cuidar de suas redes sociais. Delgatti foi responsável pelo hackeamento que resultou no vazamento de informações conhecido como "Vaza Jato", o qual anulou diversos processos da Lava Jato.
A deputada buscará provar sua inocência, alegando que Delgatti mentiu ao afirmar que ela mandou hackear o ministro Alexandre de Moraes e redigir o ofício de prisão do próprio Ministro. Contudo, a contratação do hacker é um fato público e notório, e sua relação com ele já a tinha colocado em uma situação complicada mesmo antes das acusações.
O bolsonarismo e o descarte de seus aliados. É importante destacar que o bolsonarismo utiliza e descarta seus aliados conforme suas conveniências. Tanto o caso de Monark quanto o de Zambelli exemplificam essa postura.
Enquanto Monark é apoiado enquanto confronta Moraes, Zambelli foi abandonada pelo bolsonarismo e enfrenta o risco de ser descartada após as acusações.
Essa estratégia de usar e descartar pessoas tem sido recorrente no bolsonarismo. Nomes como Bob Jeff, Daniel Silveira e Mauro Cid foram abandonados pelo movimento e tiveram suas situações agravadas.
O bolsonarismo defende apenas o expresidente Jair Bolsonaro, deixando seus aliados à própria sorte quando necessário.
Os casos de Monark e Zambelli ilustram os desafios enfrentados por aqueles que confrontam o poder do ministro Alexandre de Moraes.
Enquanto Monark busca lutar pela liberdade de expressão, enfrentando Moraes de forma corajosa e solitária, Zambelli tenta se desvencilhar das acusações de envolvimento com hacker.
Ambos são exemplos do jogo político em que as pessoas são usadas e descartadas conforme os interesses daqueles que estão no poder.
Resta-nos saber como essas histórias irão se desenrolar e quais serão as consequências para Monark e Zambelli.