Compras online em sites internacionais se tornaram uma prática comum nos últimos anos, graças à facilidade de acesso aos produtos e aos preços mais baixos oferecidos por plataformas como Shopee e AliExpress.

No entanto, recentemente tem havido discussões e definições sobre a implementação de impostos sobre essas compras internacionais.

Essa questão levanta preocupações e impactos especialmente para a camada mais pobre da população. Quem vai pagar a conta? Uma das primeiras coisas a se considerar é quem, de fato, pagará esses impostos sobre as compras internacionais.

Como é de conhecimento geral, o imposto é sempre repassado para o consumidor final. Ou seja, quem arcará com os custos adicionais serão os próprios compradores, independente de sua condição social.

Isso significa que, mais uma vez, a população mais vulnerável será afetada negativamente.

Desigualdade econômica. Essa não é uma novidade no Brasil, infelizmente. O sistema de tributação do país, que recai sobre o consumo, contribui para a ampliação da desigualdade econômica. ´

Enquanto a camada mais rica acumula riquezas, a parcela mais pobre da população acaba arcando com uma carga tributária mais pesada.

Esse modelo de arrecadação precisa ser repensado para que se possa construir um país mais justo.

Oportunidade para a classe política. O atual cenário político brasileiro é marcado por promessas de melhorias para a população mais pobre.

Durante campanhas eleitorais, é comum ver candidatos falando em diminuição de impostos e em medidas que favoreçam a vida do cidadão de baixa renda.

No entanto, na prática, muitas vezes essas promessas se mostram vazias.

A discussão sobre a taxação de compras internacionais é apenas mais um exemplo disso.

Enquanto a camada mais pobre da população é afetada pela carga tributária mais alta, políticos utilizam-se desse discurso para angariar votos e apoio popular.

A promessa de uma pequena melhoria, como um "churrasquinho no final do mês", muitas vezes serve como uma cortina de fumaça para esconder as verdadeiras intenções e interesses da classe política.

O impacto das taxações sobre as compras internacionais. Se considerarmos que a taxação de compras internacionais seja efetivamente implementada, isso terá um impacto direto na vida dos consumidores brasileiros.

Os preços dos produtos importados aumentarão, tornando-os menos atraentes em termos de custo-benefício.

Para aqueles que dependem de compras internacionais para adquirir produtos de qualidade a preços acessíveis, essa medida representará uma grande perda.

Além disso, também é importante destacar que essas compras muitas vezes são realizadas por pequenos empreendedores e comerciantes que buscam produtos mais baratos para revender.

Eles também serão prejudicados, pois terão que arcar com esses custos adicionais.

O que fazer? Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja ciente dos impactos e das reais intenções da classe política.

É importante cobrar medidas efetivas que não prejudiquem ainda mais os mais necessitados e buscar alternativas para lidar com o sistema tributário brasileiro excludente.

Além disso, é importante que cada indivíduo avalie suas escolhas de consumo e busque por alternativas que possam beneficiar a economia local.

Apoiar pequenos negócios e produtores nacionais pode ser uma forma de contornar os altos impostos sobre as compras internacionais e, ao mesmo tempo, fortalecer a economia interna e gerar empregos.

A implementação de impostos sobre as compras internacionais afeta diretamente a população mais pobre, que já está sobrecarregada com uma carga tributária injusta.

É importante não se deixar enganar pelas promessas vazias da classe política e lutar por medidas mais justas.

Se cada um fizer sua parte, é possível construir um país mais justo e equilibrado economicamente.

Paulo Feres

ACOMPANHE OS ARTIGOS NO

 www.coronelferes.com.br