Tivemos o primeiro round entre Tarcísio de Freitas e o bolsonarismo. E, para surpresa de muitos, Tarcísio saiu vitorioso.

Já era esperado que o melhor nome da direita, o mais moderado e politicamente habilidoso, seria alvo do bolsonarismo.

E assim foi. O bolsonarismo está focado apenas em Bolsonaro, sem se importar com as questões essenciais para o Brasil, como a reforma tributária.

Enquanto o vídeo da reforma tributária está sendo divulgado, com todas as explicações necessárias, o bolsonarismo só se preocupa em atacar Tarcísio.

Há tempos estava claro que Bolsonaro seria inelegível. Ele poderá concorrer apenas em 2030, então era apenas uma questão de tempo até que o foco do bolsonarismo se voltasse para Tarcísio, que está ganhando destaque nacionalmente e despertando a atenção da ala conservadora.

E assim aconteceu, o bolsonarismo começou a atacar Tarcísio. Já se tornou comunista na Austrália.

É lamentável ver como o bolsonarismo não se importa em discutir as questões que realmente importam para o país. Tarcísio, ao contrário, tem trabalhado em prol de São Paulo, cumprindo seu papel como governador para o povo paulista.

A reforma tributária era uma necessidade, e embora possa não ser exatamente o que todos esperavam, era uma medida possível para acabar com o caos tributário e promover a redução da desigualdade no Brasil.

A vitória na aprovação da reforma tributária foi mérito do CONGRESSO, com ajuda de Tarcísio de Freitas e de outros governadores.

Ele fechou questão no partido e chegou até a se reunir com o bolsonarismo, mesmo sendo interrompido por Bolsonaro duas vezes. Mas isso não o abalou, e ele continuou firme na defesa do que acredita.

É hora de parar com a brincadeira de dizer que representantes de direita não estão governando de acordo com suas convicções.

Tarcísio tem demonstrado sua lealdade ao povo, ao governar com a visão de direita.

Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, só não foi preso no governo Bolsonaro porque o presidente segurou a Polícia Federal.

Salles está sendo investigado por negócios suspeitos com madeireiros e contrabando de madeira. Ele foi demitido do governo Bolsonaro, mas aproveitou a situação para se aproximar ainda mais do presidente.

Essa postura de bajulação não engana mais ninguém.

O próximo nome que provavelmente será abraçado pelo bolsonarismo é o de Romeu Zema, governador de Minas Gerais.

Se ele vencer a eleição em 2026, irá se impor e governar de acordo com seus interesses. Caso não vença, continuará se submetendo ao ex-presidente Bolsonaro, como tem feito até agora.

Tarcísio de Freitas está se fortalecendo e é um nome promissor para as eleições de 2030. Ele tem conquistado cada vez mais o apoio da direita, assim como Zema.

A direita vai se unir em torno de um único candidato, mas ambos têm seus méritos e são capazes de representar esse espectro político.

Não devemos esquecer que a vitória de Tarcísio no primeiro round do confronto com o bolsonarismo é muito significativa. Ele mostrou que é possível vencer o extremismo, a polarização e atuar em prol do país.

A direita precisa de líderes moderados e habilidosos como Tarcísio de Freitas para avançar.

Paulo Feres

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