TCU determina que as joias apreendidas sejam devolvidas ao Estado
PAULO SÉRGIO • 3 de janeiro de 2024
TCU determina que as joias apreendidas sejam devolvidas ao Estado
O Tribunal de Contas da União (TCU) reafirmou sua posição de que as joias apreendidas devem ser devolvidas ao Estado brasileiro. De acordo com o órgão, o ex-presidente Bolsonaro deve devolver as joias ilegalmente apropriadas dentro de um prazo de 15 dias. No entanto, muitos bolsonaristas argumentam que Bolsonaro está doando as joias para a União, o que não é verdade. As joias são propriedade do Estado, e Bolsonaro, ao se apropriar delas ilegalmente enquanto ocupava um cargo público, cometeu um crime de peculato.
Além disso, a questão que fica é: onde está o famoso?
Esse relógio de luxo, doado pelos sauditas, desapareceu e ninguém sabe seu paradeiro. Será que no momento da devolução das joias, o TCU vai cobrar também pela devolução do Patek Philippe? Essa é uma pergunta que ainda aguarda resposta.
Enquanto os defensores de Bolsonaro insistem em justificar seus atos, é importante deixar claro que não se pode defender um roubo. Independente de gostar ou não do ex-presidente, roubar é um ato ilícito e imoral, e não deve ser justificado. É dever de cada um de nós defender a ética e a decência, e justificar um crime com outro crime é inaceitável.
Para aqueles que acreditam que podemos "mudar o Brasil", é importante lembrar que não é possível fazer isso defendendo ações criminosas. Se queremos um país melhor, devemos começar por agir de forma correta, respeitando as leis e a ética. Defender um ladrão não condiz com a ideia de mudança e só perpetua os problemas que queremos resolver.
Portanto, é fundamental que cada um de nós assuma a responsabilidade de defender a honestidade e a integridade, não passando a mão na cabeça de quem cometeu crimes. Devemos lutar por um país onde a corrupção e os desvios de conduta sejam coibidos, e isso começa com a nossa postura diante dessas situações.