Tragédia em Gaza: Exército de Israel mata três reféns israelenses em combate próximo à fronteira
Uma triste notícia abala a região de Gaza, mais especificamente na cidade de Shejaiya, onde três reféns israelenses foram mortos pelo exército de Israel durante um combate aliado. A situação, já delicada por si só, se torna ainda mais perigosa em zonas urbanas de guerra, onde os escombros e a falta de uniformes dificultam a identificação de ameaças.
A guerra urbana é um campo de batalha extremamente perigoso, onde a alta adrenalina e o perigo constante se misturam. Diferente de um campo de batalha convencional, onde os uniformes diferenciados facilitam a identificação dos combatentes, em uma guerra assimétrica como a que ocorre com os terroristas do Hamas, a ausência de uniformes dificulta a distinção entre civis e combatentes.
Na guerra, a identificação de possíveis ameaças precisa ser feita em frações de segundos, o que torna a situação ainda mais delicada. A diferença entre a vida e a morte pode ser uma questão de instinto, onde um olhar errado pode levar um soldado a atirar em um refém ou um terrorista disfarçado.
Normalmente, em um conflito policial, as forças de segurança têm o dever de dar avisos e tentar render o suspeito antes de usar a força letal. Contudo, em uma guerra, a lógica é outra. Quanto mais força é empregada, mais rápido o conflito tende a acabar. Em um ambiente de guerra, não há garantias constitucionais como as que existem na segurança pública.
Nesse contexto, o exército de Israel assumiu a responsabilidade pelos três reféns israelenses mortos em combate. De forma transparente e honesta, eles expuseram o episódio e deixaram claro que foi um erro cometido durante a identificação de ameaças. O objetivo dessa divulgação é claro: aprender com os erros e evitar que tragédias semelhantes se repitam no futuro.
Essa prática de expor os erros e aprender com eles é algo que tem origem nas forças armadas, mas que logo se expandiu para outras áreas, como a cultura empresarial. A ideia de aprender com os erros , de colocar os erros no circuito para que outros não cometam os mesmos equívocos, é uma prática salutar que traz aprendizado e evolução.
A comunidade que se forma em torno dessas vivências é importante para agregar conhecimento de diversos ângulos e perspectivas. A troca de informações entre membros da comunidade cria um ambiente propício para o compartilhamento de lições aprendidas e para o crescimento coletivo.
Portanto, diante desse triste episódio ocorrido em Gaza, convidamos você a fazer parte dessa comunidade. Inscreva-se e venha contribuir com seus conhecimentos e perspectivas. Juntos, podemos aprender com os erros e buscar soluções para construir um mundo mais seguro e harmonioso.
Paulo Feres
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