A violência tem sido um tema recorrente nas manchetes dos jornais, e não é para menos. Recentemente, um adolescente de apenas 13 anos de idade, armado com uma faca, tentou atacar outros garotos numa escola em Goiás. Aparentemente, seu objetivo era matar o maior número possível de pessoas. Por sorte, o ataque foi contido e não houve fatalidades. Mas o que leva um adolescente a cometer um ato tão cruel?
Muitos especialistas apontaram a polarização política e social como um dos fatores que sentiram para a violência no país.
A polarização se manifesta em discursos inflamados, que incitam o ódio e a intolerância. A internet e as redes sociais têm sido terreno fértil para a disseminação dessas ideias extremistas, que muitas vezes acabam sendo criadas por pessoas e emocionalmente instáveis.
O caso em Goiás ilustra bem essa situação. O adolescente que tentou cometer o ataque pode ter sido influenciado por grupos extremistas que pregam a violência como solução para os problemas do país.
Para ele, os colegas de escola não eram apenas outros adolescentes, mas sim inimigos que precisavam ser aniquilados. O discurso de ódio, que muitas vezes aparece disfarçado de patriotismo ou defesa de valores morais, pode ter sido a mola propulsora que o levou a cometer esse ato insano.
É preciso que a sociedade como um todo reflita sobre os riscos da polarização e do discurso inflamado.
Não é saudável para o Brasil, não é saudável para os indivíduos e não contribui para o bom debate. A violência não é solução para nada, e devemos buscar antes o diálogo e a compreensão mútua.
O episódio em Goiás nos lembra que devemos ficar atentos aos sinais de alerta e oferecer apoio e orientação aos jovens que se sentiram perdidos ou desorientados.
A prevenção da violência começa na educação e no fortalecimento de valores como o respeito, a tolerância e a solidariedade.
A polarização só nos aceitou mais dor e sofrimento. É hora de repensarmos nosso papel como cidadãos e promover um ambiente saudável de convivência em nossa sociedade.