A Alemanha é um país que tem tido um papel importante quando se trata de suas relações com Israel. Com um passado marcado pelo Holocausto, o povo alemão entende a importância de preservar e apoiar a nação judaica. Nenhum outro povo no mundo compreende tão profundamente as consequências devastadoras do genocídio como os alemães.

É notável a posição firme e decidida que a Alemanha tem adotado em relação a Israel, especialmente quando confrontada com acusações infundadas de países como a África do Sul. Essas acusações vêm de nações alinhadas com regimes fundamentalistas, autoritários e totalitários, que estão fora da curva de países que apoiam uma democracia liberal, como o Brasil.

Recentemente, Habermas, um renomado pensador alemão e fundador da Escola de Frankfurt, expressou publicamente seu apoio a Israel. Ele foi taxativo ao afirmar que Israel tem todo o direito de se defender e que não comete qualquer ato próximo ao genocídio. Segundo ele, é um direito legítimo de Israel se proteger de ataques desumanos e covardes perpetrados pelo grupo terrorista Hamas.

Podemos ter todas as críticas em relação ao passado alemão, mas não podemos deixar de reconhecer e elogiar sua postura firme e civilizada diante dessa situação. Os alemães são conhecidos por sua civilidade e, no contexto atual, têm mostrado uma compreensão profunda do genocídio e de seu impacto duradouro.

Enquanto a Alemanha se mantém ao lado de Israel, apoiando um regime que professa uma democracia liberal, o Brasil parece estar desalinhado com essa posição. Apesar de termos em nossa Constituição um regime de democracia liberal, o governo atual tem se alinhado com regimes autoritários, totalitários e fundamentalistas. É importante ressaltar que, mesmo que as opiniões sejam diversas e respeitadas, é necessário reconhecer a coerência da Alemanha em seus compromissos com a democracia.

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Um forte abraço e até breve!

Paulo Feres

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