A Imoralidade da Indicação do Filho do Governador para um Cargo Público
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, indicou o seu próprio filho para ocupar o cargo de secretário da Casa Civil. Essa nomeação gerou um debate intenso sobre a ética e a moralidade na política, especialmente em um Estado que nunca foi governado pela esquerda e que sempre teve bons governadores.
O fato de o governador indicar o seu próprio filho para um cargo tão importante e estratégico como o de chefe da Casa Civil é, no mínimo, questionável. A nomeação levanta questões sobre nepotismo e imparcialidade na gestão pública.
A Casa Civil é responsável por intermediar as relações entre o governo e os demais setores da sociedade, além de coordenar a execução de políticas públicas e tomar decisões de grande impacto no Estado. Portanto, a nomeação de um parente próximo para esse cargo pode gerar conflitos de interesse e favorecimento indevido.
Além disso, a indicação do filho do governador para um cargo de destaque reforça a percepção de que a política brasileira é marcada pelo clientelismo e pela falta de meritocracia. Essa prática é ainda mais condenável em um Estado que se orgulha de ser bolsonarista, pois o bolsonarismo, assim como o lulopetismo, não tem defendem valores na luta política e acaba servindo apenas para idolatrar políticos e passar pano para suas ações antiéticas, imorais ou ilegais.
É preciso lembrar que a sociedade não deveria aceitar essa falta de ética e moralidade na política. Os eleitores têm o poder de exigir transparência, honestidade e competência dos seus representantes. Não devemos nos contentar com políticos que colocam seus interesses pessoais acima do bem comum, especialmente quando se trata de questões tão sensíveis como a gestão do Estado.
A nomeação do filho do governador para a Casa Civil é apenas um exemplo de como é necessário repensar a forma como os cargos públicos são ocupados. É preciso estabelecer critérios claros e transparentes para as indicações, levando em consideração não apenas a competência técnica, mas também a imparcialidade e a idoneidade dos indicados.
Existem alternativas para garantir que os cargos públicos sejam ocupados por pessoas capacitadas e comprometidas com o interesse público. É possível, por exemplo, que as nomeações sejam feitas por meio de processos seletivos públicos, nos quais os candidatos sejam avaliados de acordo com critérios objetivos e transparentes.
Além disso, é fundamental que a sociedade se engaje e fiscalize as ações dos políticos. Os eleitores têm o poder de cobrar transparência e ética dos seus representantes, seja por meio do voto consciente ou da pressão popular.
Andicação do filho do governador para o cargo de secretário da Casa Civil em Santa Catarina é certamente imoral. É dever dos cidadãos repudiar práticas como essa e trabalhar pela construção de uma política mais ética e transparente. Somente assim poderemos criar um ambiente em que as nomeações sejam baseadas na meritocracia e no interesse público, e não em relações de parentesco e favorecimentos pessoais.
Paulo Feres
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