Lula tenta evitar auditoria do TCU em presentes recebidos em 2023
PAULO SÉRGIO • 9 de janeiro de 2024
Lula tenta evitar auditoria do TCU em presentes recebidos em 2023
No cenário político atual do Brasil, há uma polêmica envolvendo o presidente Lula e o Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão decidiu que deseja auditar os presentes recebidos pelo presidente no ano de 2023, motivado por um pedido da comissão da Câmara dos Deputados, que conta com membros apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. A decisão tem causado controvérsias e o Advogado-Geral da União (AGU) deve recorrer da mesma.
Normalmente, a auditoria dos presentes recebidos pelos presidentes é realizada ao final do mandato, para catalogação e definição do que é de uso pessoal, até o valor de R$ 400, e o que é de uso da União ou do acervo público. A decisão do TCU em auditar os presentes recebidos por Lula em 2023 foge do padrão e tem gerado discussões.
Ao auditar os presentes agora, parte deles pode ser incorporada ao acervo pessoal de Lula, permitindo que ele os utilize durante seu mandato como presidente. Por exemplo, se Lula recebesse uma joia valiosa, ele poderia utilizá-la livremente durante seu tempo no cargo. Porém, é importante ressaltar que, após o fim do mandato, o presidente não pode levar os presentes para casa, vendê-los ou fazer qualquer uso indevido, pois isso configuraria um crime.
É válido lembrar que, enquanto presidente da República, Lula está autorizado a utilizar os presentes que receber, independentemente do seu valor ou origem. Essa é uma prerrogativa legal do cargo. Portanto, caso recebesse presentes também do ex-presidente Bolsonaro, Lula também poderia utilizá-los durante seu mandato, desde que não os leve consigo após encerrar sua presidência.
A decisão do TCU em auditar os presentes recebidos por Lula em 2023 pode abrir um novo precedente, estabelecendo uma nova metodologia de auditoria ano após ano. No entanto, é importante ressaltar que essa não é a praxe usual. Ainda assim, a decisão não terá grande impacto, uma vez que, independentemente da audição dos presentes recebidos, o presidente pode utilizá-los durante seu mandato.
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