A violência contra as mulheres é um problema grave em todo o mundo, e em diferentes culturas e religiões, elas enfrentam diferentes desafios e formas de violação de direitos. No contexto específico das mulheres judias, não é diferente. Infelizmente, histórias de violações e abusos cometidos por grupos extremistas como o Hamas colocam em evidência a necessidade de se discutir a proteção dessas mulheres e o combate necessário contra a barbárie.

A expressão "mexeu com uma, mexeu com todas" é um slogan utilizado por muitas feministas para demonstrar a união e solidariedade entre as mulheres. Porém, é importante ressaltar que, no caso das mulheres judias, essa frase não deve ser interpretada como uma condição exclusiva para elas. Independentemente do grupo étnico ou religioso ao qual pertencem, todas as mulheres merecem respeito e proteção.

Em relação ao conflito entre Israel e Hamas, é lamentável constatar que as mulheres israelenses tornaram-se vítimas de atrocidades cometidas pelos extremistas. Essas mulheres foram violadas, barbarizadas e tiveram sua dignidade aniquilada. Tal realidade demonstra a crueldade que muitas enfrentam diariamente e a importância de se lutar contra a opressão e a violência de gênero.

É inadmissível que qualquer país, independentemente de suas diferenças políticas e ideológicas, aceite uma situação em que suas mulheres sejam submetidas a violações e abusos sem que nenhuma ação seja tomada. Essa barbárie não pode ser tolerada em nenhuma sociedade civilizada.

No entanto, é importante lembrar que nem todo palestino é membro do Hamas, e nem todo membro do Hamas é um agressor. Existem inúmeras vozes palestinas que também condenam esses atos de violência e desejam uma solução pacífica para o conflito.

Buscar a paz e a justiça é um objetivo compartilhado por todos aqueles que acreditam em um mundo melhor. É fundamental que o Hamas e outros grupos extremistas sejam responsabilizados por seus atos e que a comunidade internacional atue em conjunto para garantir a proteção dos direitos humanos básicos, incluindo a segurança das mulheres.

Além disso, é importante destacar que ser feminista não implica em apoiar ou promover violência contra qualquer grupo étnico ou religioso. O feminismo é um movimento que busca igualdade de direitos e oportunidades para todas as mulheres, independentemente de sua raça, etnia, religião ou orientação política.

É necessário, portanto, que as mulheres judias sejam incluídas nessa luta global contra a violência de gênero. Todos os grupos marginalizados devem ser ouvidos e respeitados, e seus direitos devem ser protegidos. Não podemos permitir que o fanatismo e a barbárie prevaleçam sobre a justiça e o respeito mútuo.

Este é um convite para refletirmos sobre a importância de considerar as diferentes experiências vividas pelas mulheres judias em sua luta por seus direitos e também sobre a necessidade de união e solidariedade entre todas as mulheres.

Portanto, é fundamental que cada um de nós se informe, se envolva e apoie iniciativas e organizações que trabalham com o objetivo de combater a violência de gênero em todas as suas formas. Juntos, podemos fazer a diferença e construir um mundo mais seguro e igualitário para todas as mulheres.