Uma polêmica envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro foi revelada. De acordo com informações, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, encaminhou um projeto de lei à Assembleia Paulista para isentar as multas emitidas na pandemia ao presidente. Essas multas, que totalizavam cerca de um milhão de reais, foram emitidas por infrações como o não uso de máscara e outras irregularidades. Surpreendentemente, a ALESP (Assembleia Paulista) abriu mão das multas, resultando em um benefício indireto de nada menos que 17 milhões de reais para o Bolsonaro.

O fato gerou diversas críticas e discussões na sociedade. Muitos questionaram a ética dessa atitude, já que o presidente, que já era milionário, agora embolsa mais essa quantia sem precisar fazer nada além de pedir a seus seguidores que contribuam. É irônico pensar que um presidente eleito para servir ao país acaba se beneficiando financeiramente de suas próprias infrações.

Essa atitude também levanta questionamentos sobre a política e as reais intenções dos políticos envolvidos. É inegável que o projeto de lei teve motivos políticos e que o objetivo do governador e a ALESP era se alinhar ao presidente para evitar qualquer tipo de retaliação. Esse tipo de comportamento apenas fortalece a imagem de que a política é um negócio e que alguns políticos estão dispostos a fazer qualquer coisa para alcançarem seus objetivos.

É válido ressaltar que, apesar de a medida ter sido aprovada, ela ainda não está isenta de críticas. A população e a imprensa estão atentas a essas decisões, e é possível que o apoio que Bolsonaro tem no Estado de São Paulo seja prejudicado com essa polêmica. Mesmo assim, é inegável que os 17 milhões a mais na conta do presidente não farão nenhuma diferença para ele. Ele continuará milionário e poderá utilizar esse dinheiro para investir em seus projetos e viagens.

Enquanto isso, muitos brasileiros estão enfrentando dificuldades financeiras causadas pela pandemia. Pessoas comuns que não têm acesso a privilégios como esse e que estão lutando para sobreviver em um cenário econômico instável. Essas pessoas pagam suas multas, pagam seus impostos e não têm a oportunidade de ter suas dívidas perdoadas.

Diante desse cenário, é importante refletir sobre o papel do Estado e dos políticos. Eles estão realmente trabalhando em prol do povo? Ou estão apenas buscando benefícios próprios? Essas perguntas devem ser feitas e é responsabilidade de cada cidadão fiscalizar e cobrar atitudes éticas dos políticos que elegemos.

Em resumo, a isenção das multas de Bolsonaro gerou uma polêmica que coloca em xeque a ética na política. O presidente, que já é milionário, embolsou 17 milhões de reais sem precisar fazer nada além de pedir pix aos seus seguidores. Enquanto isso, muitos brasileiros enfrentam dificuldades financeiras causadas pela pandemia. É necessário questionar o papel do Estado e fiscalizar os políticos, para garantir que a política seja realmente voltada para o bem-estar do povo.

Paulo Feres

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