Como os Houthis ameaçam a navegação global e a necessidade de intervenção
Desde o início do conflito no Iêmen, uma minoria conhecida como Houthis, tem sido uma grande ameaça à navegação global. Embora representem apenas 15% da população do país, eles são bem mais guerreiros e cruéis do que os outros 85%.
Os Houthis são difíceis de serem desmantelados porque controlam uma região montanhosa no Iêmen. Eles já chegaram a controlar todo o país, mas foram destituídos posteriormente. A Arábia Saudita tem realizado ações militares contra eles, mas ainda não conseguiu desmantelar essa minoria.
Uma das formas de ameaça mais preocupantes são os ataques com drones e mísseis. Os Houthis lançam esses ataques em qualquer embarcação que esteja apoiando os Estados Unidos, Reino Unido ou Israel. Isso tem levado ao ataque a navios de diferentes países, como Noruega e Austrália. Recentemente, um navio com 16 mil animais foi abandonado devido aos ataques dos Houthis.
Enquanto não houver uma operação terrestre para quebrar a logística dos Houthis, a situação não irá melhorar. A maioria dos drones, mísseis e munições utilizados por eles são fornecidos pelo Irã. Portanto, é essencial uma campanha contra o Irã, seja por meios aéreos ou terrestres, para diminuir o apoio que os Houthis recebem.
Além disso, é importante destacar a influência da China e Rússia na situação. Enquanto os Houthis têm o apoio da China, especialmente na busca por pretextos para desestabilizar a região, a Rússia possui uma postura mais cautelosa devido à sua campanha na Ucrânia. No entanto, a presença desses países torna a situação ainda mais delicada.
O comércio global não pode continuar sendo afetado por essa interferência. É necessária uma ação efetiva e conjunta da comunidade internacional para quebrar a espinha dorsal dos Houthis e garantir a segurança das rotas marítimas. Não há uma previsão de quando a situação irá se resolver, mas é importante acompanhar o desenrolar dos acontecimentos e buscar soluções para esse problema.
É fundamental que os países unam esforços para enfrentar essa ameaça e proteger a livre circulação dos navios no Mar Vermelho, evitando prejuízos para o comércio global.
Paulo Feres
ACOMPANHE OS ARTIGOS NO BLOG DO SITE
www.coronelferes.com.br