A cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte é um assunto que tem despertado grande preocupação e especulação ao redor do mundo. O regime autoritário de Vladimir Putin na Rússia e o regime comunista duro e fechado da Coreia do Norte, liderado por Kim Jong-un, são conhecidos por suas ações controversas e imprevisíveis.

Por um lado, a Rússia enfrenta desafios em sua política externa, especialmente com relação à sua intervenção na Ucrânia. A parceria com a Coreia do Norte tem sido vista como uma forma de Putin mostrar força e consolidar seus interesses estratégicos na região. Ao apoiar o regime norte-coreano, a Rússia busca fortalecer seus laços com um país que é considerado uma pedra no sapato do Ocidente.

Por outro lado, a Coreia do Norte tem se mostrado bastante radical em suas ações. Os constantes testes de mísseis e o desenvolvimento de armas nucleares têm gerado tensão na comunidade internacional. A cooperação militar com a Rússia dá respaldo ao regime norte-coreano, o que pode aumentar ainda mais a instabilidade geopolítica na região.

Analistas têm alertado para os riscos dessa parceria explosiva. Enquanto a Rússia pode ter a ilusão de que controla e domina a Coreia do Norte, a liderança imprevisível de Kim Jong-un coloca em xeque essa expectativa. O gordinho coreano, como é conhecido, é conhecido também por sua postura agressiva e falta de diplomacia, o que pode levar a uma situação perigosa e desestabilizadora.

É importante ressaltar que o potencial de danos dessa parceria entre a Rússia e a Coreia do Norte ainda é teórico. Apesar das tensões e das provocações, é preciso levar em consideração a complexidade geopolítica, os interesses de outros países e a cautela no uso de armas nucleares. No entanto, a atual cooperação militar entre esses dois países mantém a comunidade internacional alerta e desconfortável.

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Paulo Feres

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