O governador de Santa Catarina, Jorginho Melo, do Partido Liberal, vem despontando como um líder político influente no estado. Seu mandato tem sido bem avaliado pela população, o que pode garantir sua reeleição nas próximas eleições de 2026. No entanto, uma decisão recente do governador chamou a atenção pela falta de ética e transparência.
Jorginho Melo tomou a decisão de indicar seu próprio filho para ocupar o cargo de secretário da Casa Civil, uma posição de grande prestígio e poder dentro do governo estadual. Essa nomeação levanta questionamentos sobre nepotismo e a concentração de poder familiar na política, o que, em uma democracia, vai contra os princípios de meritocracia e imparcialidade.
A indicação do filho para um cargo estratégico pode dar a impressão de favorecimento e falta de isenção nas decisões tomadas pelo governador. É importante ressaltar que não se trata de uma ilegalidade, mas sim de uma questão ética e moral. Afinal, o governador deve agir sempre em prol do interesse público, e não em benefício próprio ou de sua família.
Essa prática, infelizmente, não é exclusiva de Santa Catarina. Em diversos estados e municípios brasileiros, é comum vermos casos de nepotismo na política, onde parentes de autoridades ocupam cargos de destaque. Isso acaba criando um cenário de famílias inteiras no poder executivo, o que vai contra os princípios democráticos de representatividade e alternância de poder.
O nepotismo, assim como o passador de pano, é um câncer da política atual. Ambos incentivam atitudes antiéticas, corroem os valores democráticos e minam a confiança da população nas instituições. É importante que a sociedade esteja atenta a essas práticas e cobre transparência e ética dos seus representantes políticos.
É fundamental que os governantes ajam de forma transparente, nomeando pessoas qualificadas para cargos públicos, com base em critérios de competência e afinidade com o interesse público. A nomeação de familiares para cargos estratégicos só contribui para o fortalecimento de oligarquias políticas e para a perpetuação de quem já está no poder.
Nossa democracia precisa ser construída com base em princípios éticos e transparentes. Precisamos exigir que nossos governantes atuem em prol do bem comum, em vez de privilegiarem seus próprios interesses e de suas famílias. A cobrança da sociedade é essencial para a construção de uma política mais justa e democrática.