A desigualdade social é uma questão que persiste ao longo dos anos e aflige muitos países, inclusive o Brasil. Um dos fatores que contribuem para o aumento dessa desigualdade é a concentração de riqueza nas mãos de poucos. Enquanto a classe média e os mais pobres são sobrecarregados com altos impostos, as classes mais ricas conseguem aproveitar benefícios fiscais e isenções tributárias.

Um dos principais problemas está na base de arrecadação do país. No Brasil, a tributação é regressiva, ou seja, quanto menor a renda, maior é a porcentagem de impostos que uma pessoa paga. Enquanto os mais pobres e a classe média são tributados em 100% de suas rendas, os mais ricos são beneficiados, pagando uma proporção muito menor.

A falta de desoneração da folha de pagamento é outro fator que contribui para a concentração de riqueza. Ao invés de reduzir impostos para favorecer a criação de empregos, as grandes empresas, como a Rede Globo, acabam aproveitando a desoneração para aumentar seus lucros e enviar dinheiro para o exterior. Isso leva a um aumento da desigualdade social, à medida que a riqueza é acumulada pelos mais privilegiados em detrimento dos mais vulneráveis.

A solução para a diminuição da concentração de riqueza no Brasil passa pela reforma tributária. É necessário abandonar o modelo regressivo de tributação e adotar um sistema mais justo, que tribute a renda e não apenas o consumo. Além disso, é importante criar uma estrutura de impostos progressiva, com múltiplas faixas de renda, para garantir que as classes mais altas paguem sua justa parcela de impostos.

No entanto, para fazer com que essas mudanças ocorram, é necessário o engajamento da sociedade civil e a cobrança de seus representantes no Congresso Nacional. A pressão popular pode ser um fator determinante para que haja avanços nessa questão. É importante destacar que a desigualdade social não é apenas um problema econômico, mas um problema que afeta a todos, independentemente de suas ideologias políticas.

É fundamental que os cidadãos estejam cientes dessas questões e contribuam para a discussão e conscientização sobre a concentração de riqueza no Brasil. Dessa forma, é possível buscar soluções mais inclusivas e equitativas, que propiciem um desenvolvimento mais justo e sustentável para o país.

Nesse sentido, é essencial que todos se envolvam nesse debate, participando de ações sociais e exercendo a cidadania. Cada um pode contribuir de diversas formas, seja compartilhando informações, apoiando projetos voltados para a redução da desigualdade, ou cobrando dos representantes políticos medidas que visem uma distribuição de riqueza mais equânime.

Concluindo, a concentração de riqueza no Brasil é um desafio que precisa ser enfrentado. A reforma tributária, aliada ao engajamento da sociedade civil, pode ser um primeiro passo para promover uma sociedade mais justa. A conscientização sobre o problema e o estímulo ao diálogo são fundamentais para encontrarmos soluções efetivas e duradouras.

Paulo Feres

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